Por grotas secas e as pedras,
Onde assola o seio da terra,
O sol pára no céu e mira:
Há um homem que espera.
Na orla, nos confins do agreste,
Suga sua essência um poder medieval,
A intempérie e a desgraça;
Atrás deste brasileiro surge o nordeste.
Fizeram do discurso escola de trevas,
A infâmia e a hipocrisia.
Urda o tempo a promessa e a mentira
E ao quinhão de terra que se adia,
Há um homem que não se entrega.
terça-feira, 9 de março de 2010
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